sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Disponiblilizando no meu blog para todos pensarem, quem vai conseguir viver no planeta terra da uns anos, se não fizermos alguma coisa contra a devastação do nosso planeta?

artigo enviado pela amiga Carla

Copenhagen: cúpula do imperialismo e da repressão

Qua, 16 de Dezembro de 2009 04:15 Internacional A tal “Cúpula Climática de Copenhagen”, realizada nessa cidade dinamarquesa entre os dias 07 e 20 de dezembro, esconde sob as aparências de discursos em defesa do “meio ambiente” (o que seria esse “meio ambiente”, separado da sociedade, sem classes e a-histórico?) as mais perversas manobras do imperialismo no intuito de sangrar e espoliar furiosamente as riquezas dos países semicoloniais.

Reunindo os representantes vorazes e soberbos do capital monopolista internacional e seus vassalos gerentes de países dominados, alguns tentando aparentar alguma “independência”, tal fórum já caminha para ser o que são todos os fóruns “multilaterais”: um rotundo fracasso. Mesmo porque todos sabem que as regras que regulam o “cenário internacional” não são estabelecidas com acordos ou diplomacias, senão que estes apenas representam e esbarram nos limites dos apetites econômicos dos grandes monopólios e seus representantes, bem como na luta por esferas de influência (partilha do mundo) que ao cabo e ao fim está no fundo de tudo isto.

Não é à toa que, denunciando o caráter demagógico dos maiores expoentes da nata do capital monopolista internacional, depredador maior do planeta- e daquilo que este tem de mais precioso, o Homem- centenas de milhares de pessoas foram às ruas da “pacífica” cidade dinamarquesa protestar contra mais esse balcão de negócios da rapinagem internacional. Como aconteceu recentemente no encontro do Banco Mundial, ou na reunião do G-20, os povos foram para as ruas mostrar a sua fúria e a sua indignação. Carros queimados, enfrentamentos com a polícia, pedras...Segundo a polícia de Copenhagen só no último fim de semana mais de 1,3 mil pessoas foram presas.

Não obstante é necessário fazer uma ressalva: não se trata de defender uma “natureza” abstrata em geral, aquilo que hoje chama-se vulgarmente “meio ambiente”. Embora muito do discurso alarmista de “aquecimento global” seja parte de uma campanha para manter sob controle dos monopólios os imensuráveis recursos naturais armazenados sobretudo nas florestas tropicais dos países semicoloniais (a principal destas é a Amazônia), envolvendo tudo numa névoa de niilismo sobre “fim do mundo” e congêneres, aquilo que tem de verdadeiro na destruição das reservas potenciais do planeta é culpa não do “indivíduo”, ou da presença do ser humano em geral, mas é culpa sim da existência do sistema capitalista em sua fase de crise geral, imperialista, em que a disputa entre os monopólios por esferas de influência e espaço no “mercado” conduz a um saque sem precedentes de todas as riquezas acumuladas pela Humanidade (porque à Humanidade pertencem essas riquezas) ao longo de milênios.

Tentam os monopólios e seus ideólogos com este discurso, portanto, apresentar como sendo de todos nós a crise que é na verdade do próprio capitalismo, crise que não deixa de se manifestar em todas as esferas da vida. Pretender opor o Homem à natureza, ressuscitando com isso o senil Malthus, não passa de um discurso mesquinho e metafísico. Mesmo porque em lugar algum do mundo existe uma natureza que não tenha já historicidade, ou uma história que já não possua sua naturalidade.

Por isso saudamos as manifestações e dizemos, dizemos e repetimos: há que ir à raiz, ou seja, à destruição violenta de toda a ordem existente. Como dizia o velho Marx, “abandonar as ilusões sobre a nossa condição de existência é uma exigência para se abandonar uma condição de existência que necessite de ilusões”.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Educação Nutricional

Diversos cientistas concordam que nossos ancestrais eram vegetarianos. De acordo com Darwin, os primeiros humanoídes eram comedores de frutas, nozes e legumes. Foi apenas na última era glacial que esta dieta tornou-se inacessível e permaneceu até os dias atuais, seja por necessidade, hábito ou condicionamento.

Quando falamos sobre vegetarianismo, devemos lembrar que existem diferentes tipos de vegetarianos. Alguns deles:


Vegetarismo: evita qualquer tipo de alimento de origem animal (inclui se mel, ovos, leite e derivados, gelatinas, corantes, etc...);


Vegan: são aqueles que além de evitar o consumo de qualquer alimento de origem animal, não fazem uso de produtos derivados como: bolsas, sapatos, cintos, carteiras, casacos...., e nem de produtos testados em animais (cosméticos, por exemplo);


Ovo lacto vegetarianismo: exclui todo tipo de carne, porém admite-se o consumo de leite, derivados e ovos;


Lacto–vegetarianismo: exclui todo tipo de carnes e os ovos;


Pescarianos: admite-se consumo de peixes;


Frugivorismo: restrínge- se ao consumo de frutas crúas ou cozidas. Há uma vertente que ainda considera o consumo de cereais;


Cerealismo: consome cereais crús ou cozidos, incluindo ou não sal.


Crudivorismo: admite-se somente o consumo de alimentos de origem vegetal crú.


Diversas questões podem levar as pessoas ao vegetarianismo, de ideais políticos, a ambientais, filosóficos, religiosos, ou mesmo pela saúde.


Carne x Patologias

O consumo de carne elevado esta relacionado com algumas das principais patologias da atualidade como: obesidade, ácido úrico, colesterol ruim e doenças cardiovasculares, doenças parasitárias, artrite, osteoporose, pressão arterial elevada, obstipação, câncer de mama.


Recomendação Proteíca

A recomendação proteíca para não vegetarianos é de 0,8 a 1,0g /kg de peso, enquanto que para os vegetarinos deve ser 25% superior.


O que são proteínas

As proteínas são constituídas por cadeias de aminoácidos. O organismo necessita de 22 aminoácidos sendo 10 essenciais (que necessitam vir da dieta pois o organismo não pode produzir) e 12 não essenciais (produzidos pelo próprio organismo).

É sabido que a carne vermelha é conhecida como uma proteína completa pois possui os 10 aminoácidos essenciais.

A soja é o único alimento de origem vegetal considerado como uma proteína completa. No entanto, a natureza é muito sabia e nos proporcionou uma combinação de cereal e leguminosa que pode suprir esta necessidade do organimo.

Por exemplo o arroz é um ceral rico em um aminoácido chamado metionina e pobre em lisina, porém o feijão é rico em lisina e pobre em metionina, ou seja, eles se completam nutricionalmente.

Até mesmo em outra culturas alimentares observamos estas combinações de proteínas complementares:


Tahine: grão de bico + gergelim

Mijadra: arroz+ lentilha

Espoguete + queijo

Sopa de ervilha + pão + queijo

Queijo + Nozes

Pão integral + semente de girassol


Fontes de proteína vegetais

Boas fontes de proteína de origem vegetal: grão de bico, ervilha, lentilha, feijões, soja e derivados como tofú, semente de linhaça, semente de girassol, de abóbora, glúten, amendoim e derivados, avelã, castanha de cajú, castanha do Pará, amendôas, cogumelos, pão integral, etc....


A questão do ferro

Outra situação bastante polêmica é a questão do ferro.

O ferro obtido da alimentação pode ser classificado em:


Ferro heme, ou seja, de origem animal. A absorção pelo organismo fica em torno de 20 a 30%.


O ferro não heme é de origem vegetal e sua absorção fica em torno de 5 a 10%.


Ferro x Vitamina C

Uma dica muito valida é consumir junto com os alimentos fontes de ferro, fontes de vitamina C, já que esta, potencializa a absorção do ferro.

Exemplo: salada de soja + suco de laranja

lentilha + suco de morango

salada de agrião com molho de limão


Algumas fontes de vitamina C: laranja, caju, morango, acerola, limão, carambola, poncã...

Boas fontes de ferro: lentilhas, ervilhas, cereais integrais, mostarda, almeirão, agrião, brócolis, açúcar mascavo, ameixa seca , damasco seco, beterraba, açaí, aveia...


Obs: o espinafre e a couve são ótimas fontes de ferro , porém contém altos teores de ácido oxálico que está relacionado com a redução da absorção do cálcio e aumento da produção de pedras nos rins e bexiga


Evite o consumo de chá preto junto com as refeições, pois é rico em tanino e reduz a absorção do ferro. Porém quando consumido com leite ou limão, essa potencialidade do tanino é reduzida.


Curiosidade: a genética proporcionou a raça negra uma absorção duas vezes maior de ferro se comparada a raça branca.

Praticantes de atividades física intensa e mulheres que menstruam merecem maiores cuidados com relação a perda de ferro.

A questão do cálcio

O cálcio é um outro nutriente que merece considerações na dieta dos vegetarianos e vegans. Fontes de cálcio: soja e derivados, vegetais verde escuros (brócolis, mostarda, couve e agrião), gergelim

Evite o consumo de cafeína pois aumenta a perda de cálcio, assim como alguns medicamentos: diuréticos , esteróides, antibióticos e antiácidos.

Vale lembrar a importância do sol e da atividade física de médio impacto para a manutenção dos ossos.


Vitamina B12

A vitamina B12 (cianocobalamina) é encontrada nos alimentos de origem animal, sua deficiência pode ocorrer em vegetarianos e vegans após 5 anos sem o consumo de alimentos de origem animal. A suplementação pode se dar através de alimentos fortificados ou complementos alimentares.

Fonte de vitamina B12 vegetal: clorela e espirulina (dois tipos de alga), levedo de cerveja, ou suplementação (muitas são vegans).


Os vegetarianos devem evitar o consumo de sal, açúcar e cereais refinados pois podem contribuir para a espoliação de cálcio e o ferro do organismo, além do álcool, café, chá preto.


Curiosidade: os alimentos germinados são bastante indicados pois possuem o dobro do teor de vitaminas.

Ex: broto de feijão, alfafa, lentilha, ervilha, gergelim, girassol...


Abraços com carinho e saúde

Depto. Nutrição Mãe Terra